quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
A Raça dos Desassossegados.
Estes dias lendo Martha Medeiros me deparei co mais um texto dela que eu posso dizer "me inclua nessa","eu","melhor n poderiam me descrever".
Estou neste barco...
A Raça dos Desassossegados
À raça dos desassossegados pertencemos todos, negros e brancos, ricos e pobres, jovens e velhos, desde que tenhamos como característica desta raça comum, a inquietação que nos torna insuportavelmente exigentes com a gente mesmo e a ambição de vencer não os jogos, mas o tempo, este adversário implacável.
Desassossegados do mundo correm atrás da felicidade possível, e uma vez alcançado seu quinhão, não sossegam: saem atrás da felicidade improvável, aquela que se promete constante, aquela que ninguém nunca viu, e por isso sua raridade.
Desassossegados amam com atropelo, cultivam fantasias irreais de amores sublimes, fartos e eternos, são sabidamente apressados, cheios de ânsias e desejos, amam muito mais do que necessitam e recebem menos amor do que planejavam.
Desassossegados pensam acordados e dormindo, pensam falando e escutando, pensam ao concordar e, quando discordam, pensam que pensam melhor, e pensam com clareza uns dias e com a mente turva em outros, e pensam tanto que pensam que descansam.
Desassossegados não podem mais ver o telejornal que choram, não podem sair mais às ruas que temem, não podem aceitar tanta gente crua habitando os topos das pirâmides e tanta gente cozida em filas, em madrugadas e no silêncio dos bueiros.
Desassossegados vestem-se de qualquer jeito, arrancam a pele dos dedos com os dentes, homens e mulheres soterrados, cavando uma abertura, tentando abrir uma janela emperrada, inventando uns desafios diferentes para sentir sua vida empurrada, desassossegados voltados pra frente.
Desassossegados desconfiam de si mesmos, se acusam e se defendem, contradizem-se, são fáceis e difíceis, acatam e desrespeitam as leis e seus próprios conceitos, tumultuados e irresistíveis seres que latejam.
Desassossegados têm insônia e são gentis, lhes incomodam as verdades imutáveis, riem quando bebem, não enjoam, mas ficam tontos com tanta idéia solta, com tamanha esquizofrenia, não se acomodam em rede, leito, lamentam a falta que faz uma paz inconsciente.
Desta raça somos todos, eu sou, só sossego quando me aceito.
e vc?
tscccc
terça-feira, 27 de julho de 2010
Ferias que chegam ao fim,o junkierismos fica de lado agora,de volta a vida real,pq os momentos bons mais pareceram sonhos,eu os tive,mais foram rápidos!
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O anonimato* me atrai,mais queria poder gostar de quem tanto me admira assim!
Tá dificil,traz o café que garanto muito papo ;)
Preciso de regras,djáaa!
domingo, 18 de julho de 2010
Vanguart
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Mas passou. Hoje te conto. E lembro daquela história zen, o rei que pediu ao monge um talismã que o protegesse de qualquer mal. O monge deu ao rei um anel, com a recomendação de abri-lo só em caso de extremo perigo. Um dia, o castelo foi cercado pelos inimigos, e o rei encurralado numa torre. Ele abriu o anel. Dentro, havia um papelzinho dobrado. Ele abriu o papelzinho e leu uma frase assim: ‘Isto também passará’.
Depois de uma conversa no msn com o dono dos meus pensamentos,eu chego a conclusão que toda vida que eu entro em papo com ele,eu fico mais pinel,mais doida varrida,mais isso é bom,pq se eu fico assim é pq ele diz coisas bôas,pq eu sempre gostei da "loucura" dele,da manifestação enlouquente que ele tem,e eu confessei pra ele,o que eu jamais confessara pra ninguém,que antes de dormir meus pensamentos são todos virados para ti e ele me falou que pensar não vale,que ações sim é o que valem,preciso de um grande plano,plano pra ser feliz,pra correr em busca deste amor,pq a questão geográfica sempre foi o problema pra mim? ai...
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais.
José Saramago